sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Quão grande é o seu depósito?



Com referências em Gênesis cap.41:48 e 49, além de Lucas cap.2:46 e 47.


GÊNESIS 41:48 - e José ajuntou todo o mantimento dos sete anos, que houve na terra do Egito, e o guardou nas cidades; o mantimento do campo que estava ao redor de cada cidade, guardou-o dentro da mesma.

49 - Assim José ajuntou muitíssimo trigo, como a areia do mar, até que cessou de contar; porque não se podia mais contá-lo.


Todos conhecem bem a bela e real história de José, interpretando e decifrando os sonhos de faraó.
Todos se lembram de José ter orientado faraó a guardar o máximo que podia todo o trigo, e certamente outros cereais e alimentos, colhidos na época de abundância, os sete anos das vacas gordas.
O que não faltava era depósito!
Em cada cidade havia meios de faraó armazenar o alimento que seria de supra-necessidade nos anos vindouros, os sete anos das vacas magras.
Certamente, se não houvesse a orientação de Deus na vida e obra de José, aqueles anos de seca e infertilidade na terra seria de completo caos e fome, angústia e morte.
A partir daí, do sucesso de tamanhas administração, logística e organização, conhecemos o desenrolar da história de José: O perdão para seus irmãos, rever o pai, conhecer o irmão mais novo, etc. E o mais importante, a Glória de Deus manifesta naquele povo.
Mais nos atemos ao fato de “como” e “quanto” eles armazenaram o alimento durante tantos anos, o bastante para até mesmo perderem a conta.

Viajemos agora para o próximo texto.

LUCAS 2:46 - E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os.

47 - E todos os que o ouviam se admiravam da sua inteligência e das suas respostas
.


O que um menino de doze faria em meio aos doutores?
Um menino de hoje poderia entretê-los. Diverti-los.
Mas Jesus não. Ele os ensinava!
Cabe agora maias uma pergunta:
O que Jesus ensinava aos doutores seria algum ensinamento imediatista? Ou seja, algo para aqueles dias, algo que fosse para ser compreendido e adotado para aquele mesmo momento.
Ou as sábias palavras daquele menino de doze anos seriam para toda a vida daqueles anciãos? Ou seja, alguma dúvida de que Jesus sempre deu lições para serem adotadas em toda a nossa vida? Afinal, os séculos podem passar, tudo pode passar, mas A Palavra nunca morre. Amém!

Pois bem, qual o comparativo, ou analogia desses dois textos?

Aparentemente nenhuma.


Mas quando imaginamos que A Palavra de Deus é alimento para a nossa alma, também imaginamos a necessidade de armazenamento de tão grande e valiosa benção.
A Palavra de Deus e os ensinamentos de Jesus são tão valiosos e numerosos que nos obriga a construir depósitos espirituais tão grandes quanto os depósitos de faraó nos tempos de fome.
Por quê? Simples!

Nos momentos de fome espirituais, o que nós temos que fazer? Recorrer ao estoque de ensinamentos para nos alimentar novamente.
Quanto mais eu guardo os ensinamentos do meu Senhor, menos necessidades eu passo nos tempos de fome.
Acontece que, em muitos lugares e com muitos de nós, em momentos de extrema manifestação do Poder de Deus, seja em congressos jovens, no louvor, em vigílias, seja em grupos de oração, cultos domésticos ou na santa ceia do Senhor, nós falamos em línguas, somos batizados (e rebatizados) pelo Espírito Santo, choramos, sorrimos, cantamos e nos abraçamos, sapateamos e até marchamos, enfim, derramamos todo o nosso ser. Somos completamente cheios do alimento de Deus.
Mas infelizmente, nesses mesmos lugares e com as mesmas pessoas, logo ao passar de dias ou semanas, a língua volta a coçar e o murmúrio recomeça, a falta de comunhão volta a reinar, o temor a Deus “vai pro saco”, volta a vontade de não ir à igreja olhar na cara daquele irmãozinho (ou irmãzinha). Ou seja, tudo aquilo que era pra você ter estocado em seu depósito, toda aquela unção não foi o suficiente. O alimento acabou!
E o máximo que nós fazemos é pedir: Aviva, Senhor! Derrama, Senhor! Aviva, Senhor!
Temos que ampliar nossos depósitos espirituais!
Precisamos armazenar ao máximo a Palavra, o Pão da Vida, a Fonte de água Viva, todo o alimento que vem de Deus para a nossa alma.
É natural que passemos por anos de vacas magras, porém, para que não pereçamos, para que não haja caos e fome, angústia e morte, faz-se necessário o maior armazenamento do alimento de Deus possível.
Olhe pra si mesmo.
Verifique o tamanho de seu galpão.
Se for necessário, amplia-o já!

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