terça-feira, 22 de julho de 2014

O CÉU dos ARTISTAS



Como dizer que artista vai pro céu?
Primeiro defina "Artista" e, depois, defina "Céu".
Onde estarão Renoir e Monet? Ingres e Rafael?
Onde estarão Dali e Picasso?
Onde estarão Bach, Mosart e os pops Vivaldi e Ravel?
Onde Ofra Haza e Ravi Shankar estariam?
O que dizer de Brando ou Chaplin?
Talvez Poitier e Hepburn?
Ou simplesmente o mestre Autran?
Será que no céu há um tablado para Asteire e Gingers?
Ou um palco para Rudolf Nureyev e Gene Kelly?
Onde estarão Allan Poe, Tolstói, Ubaldo e Rubem Alves, e o querido Suassuna?
E o que dizer de Arrelia, Carequinha, Zacarias e Mussum?
Pois bem, meus amigos... Não defini o artista.
Até mesmo porque não se define... se mostra!
Artista é complexo demais para uma simples definição.
Artista mistura opiniões, informações como se fossem cores. Mistura rimas e versos, acordes e melodias, mistura clássico e popular, usa o preto e branco para deixar a vida colorida.
O artista é eclético, é plural, são tantos personagens num só... como ser simples se o universo mora nele?

E o CÉU?
Cada um desses acima criou o seu. Que pode não ser O MEU!
O meu está logo ali, na Bíblia ele se apresenta: A Glória.
Mas gostaria de vê-los se apresentar, num impossível espetáculo, ao DEUS soberano.
Que lindo seria! Não cabe a mim afirmar... como artista apenas pintar... Um céu diferente pra eles.
Que não seja a Glória... que não seja inferno... Mas apenas um palco nas nuvens, diante dO Único e Verdadeiro Deus, e apenas ELE como plateia dizendo: “Taí como testar a misericórdia!”

Ah, artistas... Se vocês não vão para o céu... pro inferno é que não desejo!


Alexandre Monsores – julho de 2014

sexta-feira, 18 de julho de 2014

ÉTICA CRISTÃ – O QUE ESTÁ HAVENDO?



Ser luz, eticamente dizendo, nada mais sendo semelhança a Deus, O Pai das Luzes, é, mesmo estando numa total escuridão, ser o bastante para iluminar.
E o que é iluminar... Veja a postagem “Somos Luz?”.
A ética, sistematicamente dividida em teórica e prática, nos faz entender que tal luz não precisa dizer que é luz, afinal, ela mesma acesa já se define.
Ou seja, a prática da ética sempre é maior que a fala da ética.
Há testemunhos de cristãos que por mais éticos teóricos que sejam, não conseguem acender o pavio da prática.
Porém, contraditório a esta infeliz realidade da igreja no séc. XXI, poucas luzes acesas, ou melhor, cristãos éticos praticantes, ainda conseguem atrair pessoas que viviam num mundo em trevas e estas encontram O Caminho.
Reiterando, a ética cristã é tão forte em sua essência, pelo fato de ser pautada nos valores morais unicamente baseados na Santa Escritura, que faz-nos crer que somos apenas lamparinas com azeite combustível, mas a chama é o Espírito Santo: O Deus da ética!
Por mais que poucos cristãos sejam éticos praticantes, os poucos que restam ainda são referências o bastante para ser Luz no mundo.
Esses entenderam que os que conhecem a Palavra, e praticam, são como homens sensatos que constroem suas casas na rocha.


Alexandre Monsores – julho 2014.