segunda-feira, 28 de maio de 2012

JESUS – O SALVADOR





“Só Jesus salva!”
“Jesus te ama e quer te salvar!”
Frases como estas ouvimos há longos anos. Frases como estas nós até dizemos para alguém quase diariamente. Frases como estas têm sido tão extensiva e exaustivamente ditas, que de repente perderam o impacto e a importância, e quem sabe... a seriedade e profundidade que elas têm.
Os teólogos perguntam: “Quando se deu a idéia da Salvação?”. Foi na queda de Adão? Na expulsão de lúcifer do céu? Afinal é ele quem trabalha para nos afastar de Deus. A idéia da Salvação no coração do Pai foi gerada antes da criação de tudo? Quando?
Pois é... são perguntas como estas que, independente do fato de sabermos a resposta... Jesus salva!

Aprendemos na nossa vida de cristãos, que a Bíblia é cristocêntrica , ou seja, ela nos mostra Cristo a todo tempo, em todos os livros, em todas as interpretações. E se a bíblia nos mostra Cristo a todo o momento, então, sendo Cristo o Único Caminho para a Salvação, então ela nos mostra a todo tempo a Salvação. Se a bíblia é cristocêntrica, tendo Jesus cristo como o núcleo dela, então temos a certeza que o núcleo da bíblia é a Salvação, correto?
Pois bem, vamos fazer um teste:
A Bíblia, após a reunião dos livros, era compilada como um único texto, ou seja, nos livros não havia divisões e subdivisões, logo, não haviam capítulos e versículos. Os textos, os livros eram corridos.
Em 1227, um professor universitário parisiense chamado Stephen Langton dividiu os livros bíblicos em capítulos. Langton foi eleito bispo e, mais tarde, em aproximadamente 1551 outro professor universitário, também parisiense chamado Robert Stephanus criou a idéia de subdividir os capítulos em versículos.
A idéia era facilitar a leitura e, com isso, facilitar a compreensão dos textos sagrados. Essas decisões foram aceitas por todos, inclusive pelos judeus.
Bem, mas bibliologia à parte, o fato de Cristo ser o centro, o núcleo da Bíblia, e sendo assim, da Salvação ser o tema “nuclear” da Palavra de Deus, me chamou muita atenção um fato, e resolvi fazer um teste e descobri que esses homens a quem me referi foram extremamente usados por Deus para dividirem a Bíblia em capítulos e versículos.
Querem ver?
A bíblia possui 1889 capítulos, e o capítulo central da bíblia é o Salmo 118. Ou seja, antes do salmo 118 há 594 capítulos e, após o Salmo 118 há também 594 capítulos. Logo, o salmo 118 é o capítulo central da bíblia.
Por sua vez, o salmo 118 possui 29 versículos, fazendo com que o versículo 15 seja o central deste capítulo, porque há 14 versículos antes e 14 versículos depois do versículo 15, logo, o versículo 15 é o versículo central da Bíblia, ou seja, o núcleo da Bíblia. Literalmente dizendo, não há versículo mais íntimo, mais central do que o versículo 15 do salmo 118. E vamos ver o que ele nos diz:
Salmos 118:15 - Nas tendas dos justos há voz de júbilo e de salvação; a destra do SENHOR faz proezas.
Pois bem, acabamos de ler o centro da Bíblia. E o que ele nos mostra? – A salvação em cristo Jesus!
Como assim?
Esse versículo é profético e messiânico. Ele nos fala das tendas dos justos, os salvos, a nossa voz de júbilo após aquele grande dia, na Glória, e ainda afirma que a destra do Senhor faz proezas. Quem está assentado a destra do Pai? Jesus!
Jesus faz proezas! Jesus salva! E nós, nas nossas tendas, moradas celestiais iremos celebrar a nossa Salvação! Amém!

Ok. Afirmamos que Jesus é o centro da Bíblia, e a salvação também é o tema central da Palavra de Deus. Mas “toda” a Palavra realmente nos mostra a Salvação, a Graça e o Amor de Deus para conosco? Ela mostra o plano maravilhoso de Deus para com todos nós?
Veremos...
Vamos ler Gen. 01:01 – No princípio criou Deus os céus e a terra.
Interessante. A primeira coisa que a Bíblia afirma que Deus criou foi os céus.
Céus? Por que no plural? Não há apenas um céu?
Não! Há 3 tipos de céu:
  1. A Atmosfera. O céu azul sobre nós.
  2. O cosmos. O universo e suas galáxias.
  3. A morada celestial. O céu espiritual. A Glória!
O terceiro céu é citado em 2 Cor.12:2-4, quando Paulo fala sobre um homem que foi levado ao “Paraíso”.
Mas o que o terceiro céu tem haver com a salvação? Claro, Deus no seu supremo controle, organização e planejamento criou, logo de início, a morada celestial onde todos nós iremos morar.
Veja esta ilustração: Se você está enfermo, machucado e fragilizado. O que é melhor para você? Que eu te leve para a minha casa ou para um hospital?
É claro que a resposta será “um hospital”! Então primeiro eu preciso que seja criado um hospital.
Se você é uma criança adotada. E eu estou te adotando, porém eu não tenho casa. Seria lógico que eu primeiro construa a minha casa para, depois, levá-lo até lá, correto?
Assim Deus fez primeiro a Sua morada, o terceiro céu, para aí sim, depois, nos levar para morar com Ele!
Mas o que nos ajuda a compreender e aceitar a idéia que Deus criou, dentre as suas criações, primeiramente o nosso lar celestial?
Simples! Jesus confirma isso em João 14:03-c, que diz “...vou preparar-vos lugar.”
Meu amado, quando você vai a um hotel ou pousada, e o recepcionista informa que estão preparando o seu quarto, não significa que eles estão levantando parede de tijolos, “emassando” ou pintando, colocando as portas e janelas do seu quarto e sim, que eles estão arrumando, ajeitando para que você se sinta confortável enquanto você estiver por ali.
Quando você vai à casa de seus pais. A sua mamãe diz que vai preparar a sua cama. Não quer dizer que ela foi construir uma cama para você. A cama já está pronta, ela foi somente trocar as fronhas, os lençóis para você usar e descansar!
A nossa morada celestial, o terceiro céu, foi criado em Genesis 01:01, e Jesus só estava dizendo, em João 14:03, que estaria aprontando a mesa para a nossa boda, ajeitando as cadeiras, arrumando a toalha e talheres para a ceia do Senhor! Para quando ele nos salvar, já vai estar tudo arrumado. Aleluia!
Agora pense... Em quanto tempo você acha que Jesus levaria para arrumar tudo? Muito rápido! Jesus não deve arrumar muito tempo arrumando, preparando as coisas para, logo logo levar a Sua Noiva para jantar! Amém!

Ok. A Bíblia toda é Cristo? A bíblia toda é salvação?
Sim! No início, meio, e agora o fim.
Leiamos o último versículo bíblico. Apocalipse 22:21
Que diz – “Que a Graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo seja com todos vós. Amém!”
Deus torce e nos oferece a Graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Ele oferece a sua Graça para que estejamos com Ele naquele grande dia.
O que nos salva? A maravilhosa Graça de Cristo, e mais nada!
E Deus sempre planejou e desejou que estivéssemos com Ele, criando a morada celestial antes da terra.
A morada celestial, o repouso do Senhor (como diz em Hebreus), foi criada antes da fundação do mundo.

Para encerrar, a Bíblia é cristocêntrica.
A bíblia toda nos mostra a salvação e o desejo de Deus em nos salvar.
No início ele criou a nossa morada, o terceiro céu em Gen. 01:01.
No meio, no núcleo da Bíblia, Deus nos dá a dica de como seremos felizes e jubilosos nas tendas, nas moradas celestiais aprontadas por Jesus, que faz grandes proezas. Em salmos 118:15.
E no fim da Sagrada Escritura, ele nos deseja que a Graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo seja com todos nós, para termos discernimentos das palavras escatológicas, pra sermos exortados, consolados e aconselhados pelo Espírito santo, para sermos justificados, regenerados, santificados e por fim glorificados, e sermos salvos e morarmos com Ele para todo o sempre. – Apoc. 22:21.
Não há como ter dúvidas ainda que o plano de Deus é nos salvar.
Afinal de contas, e só para concluir... 1 Timóteo 2: 3 e4.
“ (3) porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador,
(4) Que quer que todos os homens se salvem / e venham ao conhecimento da verdade.”
Vejam bem, nós devemos ser muito importantes e amados para que Deus, em toda a Sua Palavra, insista em nos mostrar a Salvação em Cristo Jesus!
De agora em diante, frases como “Jesus salva!” ou “Jesus te ama e quer te salvar!” fazem muito mais efeito e significado para mim.

Alexandre Monsores
Maio 2012




sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O HOMEM QUE NÃO ABANDONA A ESPADA NO "FAZER " A OBRA.


NEEMIAS 4:17.
NEEMIAS         4:17 - Os que estavam edificando o muro, e os carregadores que levavam as cargas, cada um com uma das mãos fazia a obra e com a outra segurava a sua arma;


            O livro de Neemias não é catalogado como biográfico, tampouco considerado profético, mas sim, histórico. O que outrora era reconhecido como “O Segundo livro de Esdras”, nos mostra a história desse simples homem e sua obra, um copeiro do rei da Pérsia (que alguns acreditam até que fosse eunuco, mas isso não nos importa). Essa história nos ensina tanto sobre logística, nos fala sobre o poder da oração, nos fala sobre fé, sobre determinação, e tantas outras coisas maravilhosas, da parte de Deus, que podemos tirar desse livro, o livro de Neemias.
            O livro é rico em detalhes, e foi justamente devido a um pequeno detalhe que o Espírito Santo me convida a meditar e compartilhar esses pensamentos com a igreja nesta noite.
            O detalhe: o fato desses homens, os que edificaram o muro, os carregadores e até os cidadãos comuns, vigilantes e armados, enquanto realizavam a obra.
E esse fato me incomodou (intrigou) bastante: fazer a obra, e ainda armado.
E com a permissão de Deus eu nominei essa mensagem de: O HOMEM QUE NÃO ABANDONA A ESPADA NO “FAZER” A OBRA.
Primeiro, vamos identificar o que seria “fazer a Obra”?
Não estou me referindo, obviamente, a literalmente levantar um muro, construir o muro. Não que seja demérito, mas, contextualizando, o que seria fazer a obra de Deus nos dias de hoje.
Em JOÃO 6:28 e 29 a multidão questiona Jesus... (abrir e ler).
O Mestre sabia que o povo, mais cedo ou mais tarde, iria confundir o “fazer a obra” com “caminho para a salvação”. Exatamente como muitas religiões (seitas) que pregam a obra como exclusiva condição salvívica. Mas é um ledo engano, pois como diz a Poderosa Palavra de Deus: Não somos salvos pelas obras, mas pela Graça (Efe.2:8 a 10)
Voltemos ao versículo em João 6: 29 – Jesus respondeu e disse: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que Ele enviou.
E crendo nesta forma, na sua totalidade de significado, no sentido mais completo e amplo da palavra CRER, olha o que o próprio Jesus diz e nos confiou: (EU LEIO) JOÃO 14:12 - Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em mim, esse também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas; porque eu vou para o Pai.
            Mas entendamos que CRER é a base da resposta de Jesus à multidão, sobre o “fazer a Obra de Deus”. E para entender o que é esse “crer” que Cristo nos responde, esse “crer” tão completo que torna-nos capazes de fazer coisas que Ele mesmo fez e outras maiores, vamos apelar para o dicionário Grego que nos dá 3 significados para a palavra CRER.
Assim como no inglês as palavras...
A palavra “PISTEOU” , CRER em grego, significa: 1. se filiar, aderir-se. 2. Crer, acreditar fielmente. e 3. Se comprometer.

Então, irmãos, se a multidão pergunta ao Mestre Jesus: “O que é fazer a Obra?” e Jesus responde que é crer nEle. Isso significa que fazer a obra é se aderir às idéias de Jesus, ter fé no poder do sangue que purifica e Nome que cura e liberta; além de se comprometer em propagar a Sua Palavra e cumprir com o que lhe é dado, visto que não devemos ser negligentes em enterrar o talento que Deus nos dá, seja qual for esse talento.
Repetir: “Realizar a Obra de Deus é... se aderir a Jesus... ter Fé em Jesus ... se comprometer com Jesus.


Mas nós servos do Deus Altíssimo, somos obreiros armados do Senhor!
Se estivermos fazendo a obra de Deus, o que dizer então da espada?

Poucos homens sabem lidar com a espada (1º) na hora certa, (2º) contra a pessoa certa, e (3º) com a finalidade certa.

Aprendemos na Bíblia que a espada é a Palavra de Deus.
Mas infelizmente há crentes que cismam em desembainhar a Palavra em momentos equivocados, a Bíblia não se desperdiça em momentos fúteis, em rodas de debates infundáveis. Tem horas que a gente evangeliza melhor com a nossa vida que no uso literal da Bíblia.
Os fariseus faziam isso melhor que ninguém, usando seus filactérios e não viviam uma vida condizente. Hoje há pessoas com filactérios nas línguas mas não são mansos, amorosos, que não se dominam perdendo a temperança, etc.
Há momentos que devemos usar menos de ortodoxia e mais de ortopraxia (a pureza da prática cristã), ou seja, falar menos e fazer mais.

(2º) Há aqueles que jogam a Bíblia na cara de todo mundo. Isso tem que ser feito com sabedoria e não pode ser de qualquer jeito. Há mensagens que são melhores expostas aos líderes, outras à mocidade, outras ao novo convertido, etc.
E, além disso, o uso de uma boa arma depende também da forma como você a conhece. Se eu sei que eu domino pouco aquela arma, eu vou usá-la de modo mais simples.
Com a Palavra de Deus é a mesma coisa, irmãos!
Para usá-la de forma mais sofisticada, contra inimigos sofisticados, porque não é contra carne ou sangue, eu sei, mas o que tem de gnósticos, ateus, e outros usados por satanás que conhecem a Bíblia aí fora... e se nós não conhecermos a Palavra de Deus mais que eles, é dar tiro no pé!
O escritor aos Hebreus diz que a Palavra é cortante como espada de dois gumes, corta na frente e corta atrás.
Se eu for muito empolgado no uso dela, eu posso até me ferir.

E 3º, A Palavra de Deus é a única espada que eu conheço que não se usa para matar! É uma arma que, se usada de forma correta, ela leva vida e não a morte!
Usar a Bíblia de forma correta é isso.
A finalidade dessa espada não é destruir nada, mas sim construir alguém melhor! Seja alguém que não a conheça, como até a nós mesmos. A palavra de Deus é uma arma, é uma espada que não se usa para matar... mas para dar vida! Amém!
Vamos lembrar-nos de alguém que usou a espada (literalmente) no momento errado, de forma errada, e contra a pessoa errada.
Vamos abrir em Mateus 26: 51 e 52:
E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou da espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote,
cortou-lhe uma orelha.
52 Então Jesus lhe disse: Mete a tua espada no seu lugar; porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão.
João 18:10 diz que era Pedro.
Não confundamos “lançar mão” com “largar mão”!
Lançar mão é aproveitar o recurso.
Largar mão é deixar de lado.
Isso é simples, mas nos ensina muito.
Se nós usarmos a Bíblia de forma inconseqüente, irresponsável e com a intenção verdadeira de ferir ou matar, nós seremos mortos através dela!
E aí, meu amado... só Jesus!
Só Jesus para consertar o erro que você cometeu. Se você usou a Palavra – que é espada – com intuito de ferir, só Ele pode reparar tal erro.
Pedro fere Malco, e Jesus vai e curou a orelha.

Testemunho - Eu fui uma pessoa ferida por pessoas que usaram mal a Palavra de Deus, e eu guardei tanto rancor, não por elas, mas pelo que eu fui doutrinado, mesmo fora da igreja, que o resultado foi que eu nunca quis saber de ser crente.
Eu estava ferido e assim fiquei durante anos da minha vida. Mas um dia Jesus veio e pronto!
Curou a minha ferida que outrora tinha sido aberta por pessoas que fizeram mau uso da Poderosa Palavra de Deus em mim. Aleluia!

O uso da Palavra de Deus é sempre para o bem: segundo 2Tm 3:16 e 17 –

16 - Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça;
17 - para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra.

Ou seja, está tudo muito bem amarrado (no bom sentido), amalgamado, unido, consolidado.
Fazer a obra é crer / crer em Jesus / Jesus é o verbo – a Palavra / a Palavra é espada / a espada se usa para educar e instruir / instruir para toda boa obra / aí volta tudo! É possível fazer a obra e usar a espada, e usar a espada fazendo a obra. É a mesma coisa!

E o uso da palavra ou da espada não tem nada a ver com experiência com Deus.
Nós podemos pensar: Mas a minha experiência com Jesus é imensa, eu já orei e “fulano” foi curado, eu fiz uma campanha e “beltrano” foi liberto... etc. Mas nunca se esqueçam da ordem dos fatos, Pedro teve uma experiência e tanto com Jesus. Pedro andou sobre as águas, mesmo que poucos passos, mas foi o único homem , além de Jesus, que conseguiu tal proeza. Mas mesmo assim usou mal a espada, quase pondo tudo a perder naquela hora, pois os que vieram prender Jesus podiam matar a todos, fazendo com que não houvesse Atos dos Apóstolos. Vejam que conseqüência terrível poderia ter o uso irresponsável da espada de Pedro.

Para concluir o pensamento da Palavra de Deus como espada, vamos usar a ilustração de um oficial das Forças Armadas.

Para ele, a espada representa não só a autoridade como também distinguir a vida militar.
            Seja na declaração de aspirante, nomeação ou promoção ao primeiro posto, ela lhe é entregue, como um símbolo material da autoridade e que deve ser usada na aplicação dos mais legítimos princípios da honra cultuados e praticados na carreira.

Vamos trocar a espada a que aqui se refere, pela Bíblia. E o militar, por nós.

            O espadim do cadete da Academia Militar das Agulhas Negras e a espada de oficial general, réplicas da espada invencível do Duque de Caxias, enaltecem a aplicação daqueles princípios e valores, dos quais se destacam a responsabilidade, competência, a bondade, a aplicação da justiça, o respeito e o amor á Pátria e a tudo que a ela diz respeito.

Quantos possuem espadas novinhas, brilhando, lustradas, algumas caríssimas e até importadas, mas as usam como símbolo apenas, como patuás, objetos de sorte e de desejo, e não correspondem à imagem do verdadeiro soldado: justo e bondoso.

            Caracteriza-se, portanto, não como um simbolismo puro, mas sim como um instrumento de exaltação do que existe de mais belo e puro na carreira do oficial: o uso da espada, ou da autoridade militar investida, para se cumprir os deveres e obrigações militares.
Vimos o valor que há nesse instrumento chamado espada. Trazendo para o nosso meio, eu pergunto: Será que estamos valorizando e tratando a Palavra de Deus, que tem valor incalculável para o homem, pelo menos, da mesma forma que esses militares?

Estaremos nós apenas carregando nossas espadas para expor que somos crentes? Será que estamos envergonhando nossas patentes e nossa Nação com nossas atitudes, através do mau uso da Palavra? E o pior: será que estamos envergonhando o nosso General? Ao invés de usar a Palavra para aumentar o nosso exército nós estamos lutando contra nós mesmos?



CONCLUINDO:

Fazer a Obra de Deus também é fazer o bom uso da espada, a arma que o próprio Senhor, comandante dos exércitos do céu, nos deixou.

Vamos ler novamente o versículo em Neemias:

NEEMIAS         4:17 - Os que estavam edificando o muro, e os carregadores que levavam as cargas, cada um com uma das mãos fazia a obra e com a outra segurava a sua arma;



Se aqueles homens em Neemias conseguiam fazer ambas as coisas juntas, por que nós não poderíamos fazer o mesmo?

O HOMEM QUE NÃO ABANDONA A ESPADA NO “FAZER” A OBRA ele deve:

1.    Se aderir ao exército de Deus;
2.    Construir uma Fé inabalável, acreditando no Poder do Nome de Jesus Cristo;
3.    Se comprometendo em expandir a igreja no céu;
4.    E último: Usar a Palavra de Deus não para ferir ou matar, mas para levar cura e vida a quem precisa.


Amém!

Alexandre Monsores de Assumpção
Setembro de 2011.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Como ovelhas, somos influenciáveis.



GÊNESIS 30:37 - Então tomou Jacó varas verdes de estoraque, de amendoeira e de plátano e, descascando nelas riscas brancas, descobriu o branco que nelas havia;

38 - e as varas que descascara pôs em frente dos rebanhos, nos cochos, isto é, nos bebedouros, onde os rebanhos bebiam; e conceberam quando vinham beber.


39 - Os rebanhos concebiam diante das varas, e as ovelhas davam crias listradas, salpicadas e malhadas.



Não vou me ater à “simpatia” que Jacó fez para gerar matrizes de ovelhas malhadas. Mas sim nesta característica terrível que nós, ovelhas do Senhor, temos: a de que somos suscetíveis às influências.


Graças às influências de meu pai, eu me tornei um homem observador e apaixonado por enciclopédias diversas. E devido às influências de meu irmão mais velho, eu passei a amar o rock progressivo e o desenho artístico. Tenho um amigo que me ensinou e naturalmente me influenciou sobre a disciplina durante um ensaio e passagem de som para um show. E assim vai...


Na vida da ovelha não é diferente.


Somos influenciados não somente pelos irmãos ao lado, seus modos; pelos obreiros e seus serviços; pelo ministério de louvor e as canções entoadas; pela impostação dos pastores, mas somos principalmente (e precisamos ser sempre) influenciados pelo ESPÍRITO SANTO DE DEUS!


Existem referências ótimas para buscarmos ensinamento sobre o termo “influenciar”: Amós 3:3, Mateus 9:10, Romanos 12:02, etc. Mas repito, não vou me aprofundar e repetir o que aprendemos dos nossos líderes em suas maravilhosas pregações inspiradas por Deus sobre “como influenciar o mundo”.


Serei breve.


Por mais que tomemos da água do Manancial, por mais que nos alimentemos da poderosa Palavra de Deus, devemos vigiar a todo o momento e tomar cuidado com o que ouvimos e vemos.


Queremos ter lã branca, não é mesmo?


Queremos ser brancos mais que a neve, não é verdade?


Então para que correr o risco de olhar para o que não devemos olhar e tornar nossa lã listrada ou malhada e sucessivamente gerar ovelhas ou frutos listrados e malhados?


Lembremos sempre:



I JOÃO 2:16 - Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo.


Não tem como beber água (como as ovelhas de Jacó), desfrutar do alimento (como as ovelhas de Jacó), olhando para outra coisa qualquer que me torne listrado, malhado, sujo... sem valor, comparado àquelas totalmente brancas.


Cuidado com a saidinha após o culto... Cuidado com a música que ouve após a consagração... Atenção com o site que entra depois da mini vigília...


Ovelha que procura saber quem foi eliminado no BBB é o fim! Irmãzinha que não pode perder os últimos capítulos da novela é um absurdo!


Depois não reclama que sua lã está listrada ou manchada, e o pior, seus frutos estão listrados e sujos...



Alexandre Monsores


06 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A Dieta do Gafanhoto e Mel Silvestre.

MATEUS 3:4 – As vestes de João eram feitas de pêlos de camelo, e ele trazia um cinto de couro na cintura. Seu alimento era gafanhotos e mel silvestre.


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Passando os olhos por esta passagem Bíblica eu não pude evitar certa análise.


Voltei várias vezes e falei com Deus, para que Ele me dissesse o que queria de mim na interpretação de Mateus 3:4.


João... deserto...roupa de pele de camelo... gafanhoto... mel... e por fim: preparar o Caminho do Senhor. Tanta coisa que parecia ser simples, mas havia uma profundidade e uma análise contextualizada do texto.


Veremos:


Primeiro. João foi confundido como “Cristo” e até o próprio Jesus afirmou que “dos nascidos de mulher, ninguém era maior que João Batista”.


Caramba! Isso é coisa pacas! Mas mesmo assim o intrépido e audacioso João disse que não seria digno de desatar as sandálias de Jesus, e mais, que ELE cresça, mas “eu” (João) não.


Esse é um dos maiores exemplos de humildade que eu conheço.


Então eu vejo relação entre a roupa humilde, a imagem humilde que corresponde à pessoa humilde.


Trazendo para nós: Não há como “preparar o caminho do Senhor” sem carregar a humildade genuína no coração.


Segundo. Morar no deserto significa passar calor e frio. Temperaturas altas (de cerca de 50 graus) e frio extremo (0 grau). Para nós: “Preparar o Caminho do Senhor” é passar por momentos inconstantes, momentos de altos e baixos, momentos de fervor e frieza espiritual... porém firmes.


Terceiro. Comer gafanhotos.


Bem, eu nunca comi um grilo sequer, muito menos gafanhoto, não venho de descendentes tailandeses. Porém, por mais que segundo Levítico 11:22 a dieta permitida por Deus ao povo de Israel continha gafanhotos, a imagem não é muito digerível e degustável.


A imagem que temos de gafanhotos é de serem animais terríveis. Temos a praga no Egito como exemplo, e mais, esse bichinho serviu de ilustração para um certo “exército” espiritual em Apocalipse cap.9. Ou seja... coisa boa não deve ser!


Pois bem, o Espírito de Deus me convida a pensar que DEUS TAMBÉM NOS ALIMENTA COM COISAS AMARGAS!


Sim, meu amado. Não pense que Deus aprimora o teu espírito ou alimenta a tua alma apenas com McDonald’s espiritual, com Porcão santo, ou quem sabe um dinner no Copacabana Palace celestial. Tem coisas difíceis de engolir, mas que nos fazem bem.


Então eu posso afirmar que: para “preparar o caminho do Senhor” também temos que nos alimentar e crescer com coisas amargas, com certas comidas com estética ruim, no entanto com alto valor nutricional.


Quarto e último. O melhor é agora. Finalmente a boa notícia.


Depois de mal vestidos, passar calor e frio, nos alimentar com insetos asquerosos... Deus nos dá mel silvestre!


Aleluia! O mel é sobretudo um produto natural puro, de riquíssimo valor nutritivo, é a fonte natural de bio-energia mais conhecida e complexa. Mel é também um meio curativo, tem efeito sobre todo o organismo, sendo calmante e desintoxicante.


Deus sabe de tudo absolutamente!


Queridos, venham comigo. Para “preparar o caminho do Senhor” é preciso ter energia! E ELE sabe disso! Deus adoça a nossa boca depois do sofrimento.


Amado, garanta isso e tenha a certeza de que, para anunciar a Salvação em Cristo e o Evangelho, você pode estar no deserto passando o pior aflito possível, mas chegará o momento em que O Senhor te dará mel. Mel para curar, fortificar... adoçar. Afinal, você está “preparando o caminho do Senhor” para a Sua volta!


E quem disse que isso seria fácil e gostoso de fazer?


Amém!






Alexandre Monsores


19 de janeiro de 2011

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A SIMPLICIDADE DE JESUS E A NOSSA COMPLEXIDADE.

Baseado em Lucas 24:13 a 32.


LUCAS 24:31 - Abriram-se-lhes então os olhos, e o reconheceram;

nisto ele desapareceu de diante deles.

 
LUCAS 24:32 - E disseram um para o outro: Porventura não se nos abrasava o coração,

quando pelo caminho nos falava, e quando nos abria as Escrituras?



Outro dia eu me perguntava: “Como evangelizar nos dias de hoje?”

Durante uma saída do Ministério de Louvor ADEQ, ao qual eu faço parte,

eu repeti esta pergunta aos demais músicos.

Algumas coisas nos vieram em mente:

Evangelizar usando ilustrações e exemplos em homens de Deus não funciona mais.

Simplesmente porque alguns homens chamados “de Deus” servem a Baal e testemunham

contra os princípios que Deus nos deu e verdadeiramente seria um tiro no próprio pé.

Evangelizar usando a igreja como casa de conforto e comunhão com o Senhor também

não adianta muito. Simplesmente porque hoje são catedrais ornadas a ouro, dólares e

cheques em branco. Então seria outro tiro no pé.

Caramba. Que enrascada!!!

Aí nos veio a idéia:

Evangelizar se faz com o evangelho (basicamente).

Tudo bem que Jesus está de Genesis a Apocalipse, e a Salvação se mostra tanto no AT

como no NT, mas uma coisa é óbvia, o Evangelho é Mateus, Marcos, Lucas e João.

Assim é muito mais fácil de cumprir com o “Ide” do que se “irmos” com Salmos, Coríntios,

Jeremias ou outro qualquer livro que não seja o Evangelho (MT,MC, LC e JO).

Mas não pára por aí. Alguns buscam tanta profundidade no evangelho

(mesmo que verdadeiramente tenha, e têm) que acabam complicando e embaralhando a

cabeça do pobre indivíduo que está nos ouvindo e sendo evangelizado.

Tem gente, pregador ou não, que tem um enorme talento de complicar as escrituras no

tocante ao “evangelizar”.

Pois bem, aí você me pergunta: O que isso tem a ver com Lucas 24?

Muito bem, como pode aqueles dois discípulos a caminho de Emaús não reconhecerem a

Jesus logo após os adventos?

No meio daquela viagem, o Mestre foi bem... digamos... técnico, pois “ abriu o verbo”

quanto à Palavra e Lei.

LUCAS 24:27 - E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicou-lhes o que

dele se achava em todas as Escrituras.



Mas o mais curioso foi no final daquele dia.

Já em casa, assentados para descansarem e se alimentarem, foi após um ato simplório

que os dois discípulos reconhecem a Jesus. Partindo um pão!

Não precisava falar mais nada.

Jesus podia descer uma estrela, podia levitar aquela casa, podia multiplicar os pães e

os possíveis alimentos àquela mesa, tantas coisas mais complexas Jesus poderia ter feito

para convencê-los que ela o Filho de Deus e seu Messias. Mas não, ele preferiu partir um pão.

Amados irmãos, sigamos esse exemplo.

Não precisamos necessariamente usar de magia divina e fazer coisas mirabolantes aos

olhos humanos, não precisamos aprender grego e hebraico, explicar se Adão tinha

umbigo ou onde Noé colocou o pingüim e o urso polar na Arca, decorar versículos e

todas as edições e revisões existentes, pôr ouro nos dentes dos outros ou arrancar

miúdos de frango dizendo que é câncer, falar línguas estranhas e rodar igual pião...

quantos artifícios que fogem do verdadeiro evangelismo (João 3:16).

Precisamos ser mais simples.

Temos que ter atitudes simples como aquele partir do pão. Dar um sorriso,

uma visita a uma pessoa doente, dividir o pão, o arroz e feijão, e no meio disso tudo

citar as parábolas, as curas, o amor de Jesus e João 3:16.

Se o Mestre, mesmo depois de usar de sabedoria ao citar as escrituras,

também usou da simplicidade do partir de um pão, por que não seguir tal exemplo?

Nada contra os estudos bíblicos e teológicos, mas nunca nos esqueçamos dos simples

gestos que refletem Jesus em nós.

Como?

Imitemos a Jesus nas Suas atitudes. Simples!

Alexandre Monsores – novembro de 2010.