segunda-feira, 1 de junho de 2015

O pregador e o produto feito em massa




O que dizer da multiplicação de pregadores padronizados? Sim... Pa-dro-ni-za-dos.

Na fabricação desses homens, há de se estudar a matéria prima, a madeira que é utilizada para o fácil entalhe e molde. Ao contrário das madeiras de lei, duras e marcadas por mãos talentosas e especialistas para sua fabricação, os produtos feitos em massa são de menos valia e duração, por mais que A Palavra dure para sempre. 
Mas estamos falando deles e não da Eterna Palavra de Deus, ok?

Mas também pudera, foram feitos para durarem pouco e para funcionarem rápido, práticos e com valor e linguagem popular.
Depois os detalhes, como a carga de uma caneta feita em série, com a mesma tinta, com a mesma ponta, com as mesmas bolhas dentro da carga e com as cores conhecidas pelo mercado.
Agora temos a tampa, a parte externa, onde seguramos e os formatos. Sempre fácil de segurar e se funciona, não se mexe neste padrão. O design é sempre o mesmo.

Produção em massa é o termo que designa a produção em larga escala de produtos padronizados através de linhas de montagem.
Este modo de produção foi popularizado por Henry Ford no início do século 20, particularmente na produção do modelo Ford T.

Grandes empresários, assim como Ford, são ótimos para fabricarem pregadores em massa. Com o custo baixo de produção, colocam as matérias primas dentro de um armazém, derretem eles com catarse, campanhas, ameaças, congressos muito bem pagos, palestras massageadoras de ego, cruzadas e os colocam no molde, e pronto! Fabricaram um monte!

A produção em massa se tornou um modo de produção muito difundido, pois permite altas taxas de produção por trabalhador e ao mesmo tempo disponibiliza produtos a preços baixos.

Agora pense, por que o produto Customizado é mais valorizado?

Aqueles chamados “fora de série”, com matéria prima guardada a sete chaves, envelhecida, trabalhada à mão pelo artista. Sim: artista! Pois os que confeccionam os produtos custom são verdadeiros artesãos.
Demanda de mais tempo para fabricar um produto fora de série.

Um vestido Coco Chanel, por exemplo, pode custar bem mais de 200 mil euros, e demanda de, pelo menos, 40 funcionários para manufaturá-lo.

Imaginem o pregador? Como se não bastasse a própria matéria prima, regada a muito azeite, água, fogo e vento, diretamente presa à videira, muitos homens experientes precisam ajudar na formação e fabricação daquele instrumento.

O instrumento, durante o seu processo de fabricação, precisa passar pelo departamento de hermenêutica, de filosofia, de literatura e gramática (alguns passam direto por esta etapa), pelo departamento de homilética (alguns ficam ali 2 ou 3 semestres sugando seus professores e se tornando iguais a eles), precisam passar pelo departamento de heresiologia (muitos pulam esta etapa e ocorrem no erro no futuro) mas lamentavelmente criam uma fissura logo assim que há variação de temperatura ou simplesmente no transporte de um lugar a outro.
As economias geradas pela produção em massa vem de vários fatores. Em primeiro lugar ela permite a redução de vários tipos de esforço não produtivo.
Na produção artesanal, mais demorada e mais atenta aos erros, o artesão precisa adquirir os componentes, juntar as diversas partes e precisa localizar as várias ferramentas que utiliza durante as muitas tarefas que realiza.
Na produção em massa, cada trabalhador repete uma ou poucas tarefas relacionadas, que utilizam a mesma ferramenta, realizando operações praticamente idênticas no fluxo de produtos. A ferramenta certa e os componentes necessários estão sempre a mão, o trabalhador gasta menos tempo obtendo ou preparando materiais e ferramentas, consequentemente, o tempo gasto na produção de um produto é menor do que nos métodos tradicionais.
Porém, a produção em massa é inflexível e torna difícil a alteração no desenho de um processo de produção cuja linha de produção já foi instalada.
Além disso, todos os produtos produzidos por uma linha de produção serão idênticos ou muito similares, e não podem ser criados para atender gostos e preferências individuais.

Por isso vimos tantos pregadores idênticos em seus timbres, frases feitas, respirações e articulações, afinal, foram feitos em fábricas e copiados de uma única matriz.
O que dizer de ícones no século XVIII e XIX? Ou mais, o que dizer de “Joões Batistas” e Paulos, de Felipes e outros genuinamente evangelistas?

Que Deus, o fabricante maior, nos permita ser diferentes dos demais, para a Sua glória, fora de padrões pré-estabelecidos pelo público padrão, e que, se for o caso, que esperemos mais tempo para ser colhidos, sendo regados a muito azeite, água, fogo e vento, diretamente preso à videira, pacientemente, mas tendo a certeza que duraremos muito mais, pela misericórdia do Fabricante Deus.

Alexandre Monsores – Junho 2015





quarta-feira, 27 de maio de 2015

MISERICÓRDIA 1 - estudo sobre o tempo



Quando dizemos que algo se RENOVA, significa "fazer ficar ou ficar outra vez como novo; alterar (-se) para melhor. Ou substituir por mais novo." LOGO, podemos acrescentar que algo que se tornou obsoleto, ultrapassado, velho ou que corria o risco de cair no desuso simplesmente foi RENOVADO.
Bem... Quanto ao nosso ânimo, tudo bem.
Quando à esperança, ok.
Quanto ao fôlego, ótimo.
Agora, Para alguém que É IMUTÁVEL, como DEUS, que não envelhece e tudo o que há nEle nunca cai em desuso ou fica obsoleto, o que dizer de Sua MISERICÓRDIA que se RENOVA a cada manhã?

“As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim, renovam-se cada manhã”.
 (Lamentações de Jeremias 3:22-23).

Significa que a Sua misericórdia fica oxidada com o tempo e se faz necessário a sua renovação?

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Muito bem, meus amados... Nada disso!
Simplesmente trazemos O Deus atemporal sempre para a bolha do tempo humana.
Por isso o pensamento de transformação e mutabilidade de Deus Eterno ou seus atributos.
Deus não sofre com o tempo zero. O Senhor não está no tempo, o tempo é que está nO Senhor!
Mas, Monsores, Jeremias estava errado ao afirmar que as misericórdias do Senhor se renovam?
Não, claro que não estava errado para a linha de seus pensamentos chorosos.
(...)

PRIMEIRO: Reparem que “SÃO AS MISERICÓRDIAS”... E não UMA única misericórdia!!!
São misericórdias em níveis diferentes, para causas diferentes.
Misericórdia no acordar saudável pela manhã.
Misericórdia para o pensamento mau.
Misericórdia na cura de um filho enfermo.
Misericórdia na proposta de trabalho.
Misericórdia para a mentira.
Misericórdia para o adultério.
Misericórdia para o assassinato.
Até a não-misericórdia para muitos outros.

Assim como O Fruto do Espírito é “um” e possui vários gomos distintos, a misericórdia se entende no plural.
Há momentos que você terá uma misericórdia com alguém que erra com você. Outro momento, não.
Por isso há momentos que não nos sentimos misericordiosos com algumas pessoas. Pois ainda não adquirimos “tal” misericórdia ou tal nível dessa misericórdia.
Não se sinta culpado por isso! Apenas busque um nível maior, se aproxime de Deus e se assemelhará com Ele.
(...)

SEGUNDO: A Misericórdia do Senhor são cartas que ele recolhe à meia noite, e na madrugada ele coloca novamente na mesa. Mas essa ilustração só cabe quando trazemos Deus até a nossa bolha do tempo.
Mas atenção. A misericórdia acaba em dois momentos:
Na sua morte ou no arrebatamento da igreja, a qual passa a se chamar “Justiça”!
Não caia no equívoco de inserir Deus, a todo momento, na bolha temporal humana. Ele está na eternidade (mesmo manifestando seu poder aqui).

Uma informação ainda, segundo a ONU, Quantas pessoas nascem no mundo?
Quase 3 por segundo – ou 180 por minuto, por ano são 94.672.800 pessoas. Logo, são 94.672.800 novas misericórdias que nascem a cada ano.
O mais vil pecador, o pior criminoso na face da Terra possui a chance de alcançar a Misericórdia do Senhor.

A imutabilidade de Deus é simples de analisar pelo fato de que A MUDANÇA necessita obrigatoriamente de um objeto: este é o TEMPO! E Deus não habita no tempo cronológico.

No tempo zero, Ele pode dizer “sim”, “não”, “vai”, “fica”, “vive” ou “morre”, tudo isso no mesmo tempo, afinal, NÃO EXISTE tempo onde Deus habita! O tempo que conhecemos é um conceito nosso. Eternidade não é um "tempo que não acaba nunca". A eternidade é a ausência do tempo.


E Deus faz o que quiser com a Sua (ou melhor) SUAS misericórdias.
Elas não se renovam (pois não precisam) no seu tempo zero. Mas, para nós e no nosso tempo, elas voltam à nossa mesa, como cartas, a toda manhã.


Alexandre Monsores – Maio 2015

segunda-feira, 18 de maio de 2015

VOCÊ É EVANGÉLICO? ENTÃO QUAL EVANGELHO VOCÊ ANUNCIA?


Gálatas 01:08
Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema (maldição).

Há um trânsito intenso numa highway com 5 pistas numa única direção.
Vários carros estão vindo, passando ao lado, apenas vindo em sentido contrário e são tantos e tantos carros.
Eu não entendo, afinal, as placas estão me indicando a ir, as pinturas no chão estão ao meu favor, os sinais me dão preferência. E eu e poucos outros veículos estamos nos chocando com centenas ou milhares de carros vindo e vindo.
Eu sei que a preferencial é minha... Eu estou na pista certa, mas parece que EU é que estou errado e na contramão.
O que fazer?

Pois bem, esta é a ilustração que muitos se sentem hoje, no que tange o assunto “Evangelho”.
Tantas pregações, tantos equívocos teológicos e figuras estéticas, que muitas vezes me faz entender que o “trabalho” do evangelista genuíno brasileiro dobrou, ou seja, não temos que pregar apenas para gentios, mas principalmente para a própria igreja e os chamados igrejados ou analfabetos cristãos funcionais.

Eu sou biblista, Ela é a minha preferencial, logo, qualquer um que venha contra a Bíblia está no sentido contrário, na contramão. Simples assim, mesmo que sejam muitos, mesmo sendo maioria, mas continuam equivocados. E o pior, há aqueles que estavam certos, mas para evitar a colisão de frente, também estão fazendo “baianada” e retornando em sentido contrário à preferencial.
A Palavra de Deus nos convoca a “exortar uns aos outros”. E nessa exortação, cheia de educação, didática, amor e temor a Deus deve ser bem vista aos demais, e não apenas virar tema de rechaça. Para nós que murmuramos e reclamamos contra a própria igreja, entenda; é por amor à igreja.
A igreja não é do homem, é a noiva de Jesus! E com ela ninguém brinca ou trata de qualquer jeito.
Estão dando qualquer água suja para beber e comida estragada para esta bela noiva se alimentar.
E me responda: Quem vai exortar um ao outro? Quem vai exortar a igreja a não ser a própria igreja? Por acaso será satanás? Este mesmo quer mais que ela morra!

Podem te dizer que a igreja é você, e que estarás falando mal de você mesmo.
E que se você faz parte da igreja do Brasil, logo, estará murmurando sobre si mesmo.

Ok, isso mesmo. Por isso eu devo me corrigir primeiro, ser influenciado pelas doutrinas bíblicas e toques do Espírito Santo, assumir que estou equivocado na liturgia, termos “evangelísticos” e conceitos de adoração, para, logo após, influenciar aos demais que estão na mesma cegueira ou analfabetismo funcional.
Nós, exortadores (“reclamões” para a maioria que não compreende o que fazemos), NOS INCLUÍMOS nesse corpo. Estamos na mesma highway, lembra? Estamos no mesmo espaço/tempo e não nos excluímos do corpo da igreja.

E como todo corpo precisa de anticorpos para atacar as bactérias ou invasores do corpo, anticorpos estes que só são percebidos quando o desconforto da febre sobrevém, somos necessários para avisar que o corpo está doente, sendo atacado, e agimos indo em defesa do organismo.
Como seria bom que enxergassem a nós, exortadores, dessa forma.
Vamos aos fundamentos, Tio Monsores vai lembrá-los de algo que muitos esqueceram nas suas escolas dominicais.

1.      Objeto – No seu sentido literal, a palavra evangelho significa “Boas Novas”, ou boas notícias. Etimologicamente, evangelho significa "boa mensagem", "boa notícia" ou "boas-novas", derivando da palavra grega ευαγγέλιον, euangelion (eu, bom, -angelion, mensagem). A palavra grega "euangelion" deu também origem ao termo "evangelista" para a língua portuguesa.

Pronto, fácil, não?

Existem muitos jornais, e estes, com seu respectivo perfil e público alvo. Seja ele para esportistas, comerciantes, empresários ou investidores, ou ainda gerais aos domingos para todos os públicos. Incluímos aí a linguagem, seja mais culta nos jornais mais caros para certos leitores ou mais popular, com linguagem mais informal, a 50 centavos o valor do jornal. Seja sóbrio com imagens em preto e branco ou juvenil com imagens mais coloridas.
Não importa a linguagem da manchete, mas a notícia está ali.

A melhor notícia de todas é o Evangelho:
Jesus é Deus – Ele veio em carne – morreu na cruz em meu lugar – ressuscitou no terceiro dia – virá buscar os fiéis para habitar com Ele na glória para todo o sempre.

Novamente fácil de entender, não é mesmo? Pronto, isso é o “Evangelho”, ou seja, essa é a Boa notícia.

2.      O que te torna um Evangélico – Sendo um anunciador desta simples Palavra, vivendo-a. Não há outra palavra a ser inserida neste discurso.
Um quadro perfeito sobre primavera pode ser em PB? Não, será com certeza muito colorido.
Uma canção perfeita de amor pode faltar boas linhas melódicas, frases de amor, carinho ou algo que faça parte desse sentimento?
Pois bem, CARRO não está no evangelho, é acessório.
Casa na praia não faz parte do evangelho, é acréscimo.
Cura não está no evangelho a menos que seja cura da ALMA. (veremos a posteriori)
“Sucesso”, “dupla honra”, “porção dobrada”, “dar bicuda na cara do cão” ou “quem não te ajudou na prova vai ver você triunfar” não fazem parte do Evangelho, ok crente? Amém, igreja?
Há um lago de bizarrices sendo jorrado no evangelho ao mundo.
Tais como uma série de unções mágicas, a definição equivocada da palavra “levita”, venda de produtos ungidos (panos, lenços, papéis, contratos, canetas, perfumes, colheres de pedreiro, vassouras...), orações nos aparelhos celulares para que recebam ligações de bênçãos... e muito mais.
Ultimamente passaram pelos meus olhos vídeos de uma “bispa” sentada em uma luxuosa cadeira em seu enorme palco, à beira deste palco, onde suas ovelhas (mais pareciam súditos) tocavam seus pés descalços e depositavam dinheiro (eu disse dinheiro) aos seus pés. Exatamente como outros religiosos em frente a certas estátuas, só que esta estava viva.

Não acredita? Veja aqui:

Outro pregador conferencista dizendo que Jesus comprou e ajuntou dinheiro rápido e fácil, de forma enganadora, para juntar capital e comprar a sua casa de praia em Cafarnaum. Como? Recebendo o pagamento à vista e num toque de mágica, em 24 horas aprontava mesas e cadeiras como serviço de carpintaria, herdado de seu pai adotivo José. Foram tantos serviços como esse que Jesus fez, fazendo esquema, que rapidamente teve muito dinheiro para comprar sua tão sonhada casa da praia.

Duvida? Veja aqui:

E que tal vender terreno no céu? Achou um absurdo? Você ainda não viu nada.

Chega por aqui.

Então pensem sobre quem está errado, nós ou eles?
Jesus disse que isso viria a ocorrer nos dias finais. Mas, lamentavelmente, amigos meus estão sendo levados por estes ventos de doutrina e pecando por não conhecerem a Palavra de Deus.
Precisamos falar isso e orientar... Por amor a eles, POR AMOR A IGREJA E A CRISTO.
Isso é no Brasil, com a Igreja do Brasil a qual eu faço parte e me entristeço. Meu Senhor Jesus não morreu na cruz para isso!

Outra ilustração:
Sempre quando produzo uma música no meu estúdio eu faço a seguinte ilustração:
A música quando é linda, é como uma menina bela que está à porta. O mau produtor pega a menina, coloca apliques no cabelo, unhas e cílios postiços, lentes de contato azuis, salto 15, vestidos com cores berrantes, sobreposições, maquiagens fortes, colares e brincos caindo ao ombro... etc.
Quando olhamos para aquela menina, percebemos que se tornou outra pessoa, brega, “baranga” ou “pirua”... ou seja... desnecessário todo o trabalho.
Mas o bom produtor percebe que ela já é linda, põe um tubinho preto, colarzinho e brincos de pérolas, uma sandália com dois dedos de salto, maquiagem quase neutra e um belo batom para valorizar os lábios rosados... BINGO!
Afinal, ela já é linda e não há mais nada o que fazer.

Pois bem... Estão “emperequetando” o Evangelho, inserindo quaisquer tipos de ornamentos para tentar valorizar o que já é simples e perfeitamente lindo! O que está ocorrendo é que assim como aquela menina, ambos ficaram “IRRECONHECÍVEIS”!

3.      Se enviar boas novas é dar boas notícias, como dá-las?
Abra a sua boca, diga nas esquinas, nas filas dos bancos, padarias, lotéricas, telefone, envie e-mails, cartas (alguém ainda envia cartas?), compre CDs, DVDs, links de bons vídeos, etc... O que não falta é recursos.
Mas lembre-se do CONTEÚDO DA PALAVRA. Tem que ser Evangelho. Qualquer outra coisa é engodo e palavra de confiança, auto-ajuda ou massagem para o ego.
Mas não se desespere, há muita coisa boa (bíblica) é bom de se ouvir e ver, enquanto ARTE. Vale à pena conhecer. Mas estou me atendo ao “Evangelho”. E enquanto “entretenimento”, isso é pessoal e não me importo ou comento nesta postagem.

4. Qual a melhor forma?
Como eu queria me inspirar na homilética dos pastores Ariovaldo Ramos e Ed Renè Kivitz. Há aqueles que copiam e se inspiram em Feliciano, Malafaia... tantos outros. Mas façamos o seguinte, vamos a quem realmente nos interessa imitar: A CRISTO.
Vejamos:
A.        Jesus é muito claro quanto ao pecado. Jesus trata o pecado como uma doença.
Mateus 09: 12-13
Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes.
Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.


O enfermo precisa reconhecer que está doente.
As pessoas precisam reconhecer que são pecadoras para buscar o arrependimento.
O termo "metanóia" nunca esteve tanto em voga como ultimamente.
O Senhor veio para salvar os pecadores. Mas aqueles que não O reconhecem e O negam, para estes Ele mesmo tem a sentença!

Romanos 01:28-32
E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;
29 Estando cheios de toda a iniquidade, fornicação, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;
30 Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães;
31 Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia;
32 Os quais, conhecendo o juízo de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem 
aos que as fazem.


B.         Jesus fala sobre o novo nascimento (enterrando todos os seus conceitos)
E isto é o mais difícil para quem vive e prega um evangelho equivocado, viciado em frases de efeito, em manipulação de público, cheios de paganismo, feitiços, maldições, práticas espíritas e muito mais.
Muitos evangélicos chamados neo-pentecostais precisam nascer de novo.

C.         Jesus desafia os interessados.
Ele nunca encarou a sua proposta como de fácil compreensão para aqueles que se interessavam. Na pregação de Cristo, pessoas eram desafiadas a calcular  quanto custava segui-lo (o famoso "pegue a sua cruz e siga-me") e que teríamos aflições. Paulo, o apóstolo, serve muito bem como modelo.
Evangelistas que pregam mais os valores agregados da Graça (as famosas bênçãos), em seus comuns "RECEBA!", estes estão "vendendo" um evangelho que não é o de Cristo. São bons convencedores, mas não convertedores.
Catarse, suor e lágrimas não significam, necessariamente, mudança de comportamento e arrependimento dos pecados e por aí, uma transformação de vida.

D.        Jesus é estratégico.
Vejam como O Mestre prega para a mulher samaritana, sem fazer distinção de seu povo, até então inimigos de judeus. Jesus pregou a ela usando a história de seu próprio povo.

João cap. 04 com relevante link a 2 Reis 17:24

2 Reis 17:24 - E o rei da Assíria trouxe gente de (1) Babilônia, de (2) Cuta, de (3) Ava, de (4) Hamate e (5) Sefarvaim, e a fez habitar nas cidades de Samaria, em lugar dos filhos de Israel; e eles tomaram a Samaria em herança, e habitaram nas suas cidades.

Não importa se ela foi cinco vezes iludida, estuprada, invadida em sua privacidade, esbofeteada e largada, se a forçaram a crer em outros deuses, falar outro idioma e pagar em outras moedas. Invadiram a elas, Samaria e samaritana, por 5 vezes.

E.         Quando Jesus pregava? A todo tempo e em todas as oportunidades.

F.         Onde O Senhor pregava?
Por onde passava.
Mateus 9:35 - E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.

Ok, Muito bem. Agora podemos olhar para nós mesmos e verificar O QUE e COMO estamos levando a Palavra do EVANGELHO de Cristo?
Pelo amor de Deus, sejamos críticos a tudo o que ocorre aos nossos olhos e ouvidos e não nos deixemos passivos quanto a esses escândalos.
O Senhor virá, com imenso amor para Buscar, mas com imensa ira para ELE mesmo condenar,  pois se você prega outro evangelho que não o de Jesus Cristo, há um anátema nisso!
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Alexandre Monsores - maio/2015












quinta-feira, 30 de abril de 2015

A QUEM DAR OUVIDOS? A MULA OU A SERPENTE?





E a jumenta disse a Balaão: Porventura não sou a tua jumenta, em que cavalgaste desde o tempo em que me tornei tua até hoje? Acaso tem sido o meu costume fazer assim contigo? E ele respondeu: Não.

O povo de Israel chegou a Moabe, além do Jordão, próximo a Jericó.
Balaque era rei dos moabitas e temeu, pois sabia a história do povo de Deus e suas vitórias em batalhas.
Balaque enviou uma mensagem a Balaão com um preço, ou seja, era um serviço para fazer: uma macumba (não o ritmo, mas o trabalho/ritual/despacho)
Só que veio Deus a Balaão dizendo para não fazer a tal maldição, porque o povo era santo!
Ok. Balaão chegou para os anciãos e deu uma resposta negativa a eles.
Disse que não era pra fazer tal serviço.
Os homens voltaram a Balaque e informaram que Balaão havia se recusado.
Balaque, o líder, insistiu e enviou príncipes, homens mais valorosos a Balaão para ver se o convenceriam a fazer tal maldição.
Balão mais uma vez respondeu que, mesmo se lhe dessem uma casa cheia de ouro e prata ele não faria, afinal, Deus mandou não fazer!
Mas mesmo assim Balaão pediu para que esses homens ficassem, pois ele aguardava uma nova ordem da parte de Deus.
Deus chegou a Balaão, à noite, e disse que se esses homens vieram lhe chamar, levanta e vai com eles, e, todavia, farás o que eu (Deus) te disser.
Então Balaão saiu pela manhã com eles e uma jumenta, que havia preparado para ele.
Deus já tinha dito para não fazer o “trabalho”, Balaão viu os homens, o dinheiro, e Deus não ratificou negando, apenas disse para esperar e, pela manhã o profeta acreditou que era para “ir com eles” e fazer o serviço.
“Vai com eles?”. Como assim?
Balaão acreditou que desta vez Deus estaria permitindo/
Deus já havia dito que NÃO! Ou seja, nem adiantaria procurá-lO ou insistir numa resposta positiva da parte de Deus.
Mas e quando Deus se cala, acreditamos que Ele esteja consentindo?
Balaão vai com os príncipes, montado em sua jumenta, em direção ao povo de Israel.
Deus se irou...

 Num. 22:22 - E a ira de Deus acendeu-se, porque ele se ia; e o anjo do Senhor pôs-se-lhe no caminho por adversário; e ele ia caminhando, montado na sua jumenta, e dois de seus servos com ele.

Cristofania pura! Afinal, não era “um” anjo, mas “O” Anjo.
A jumenta viu O Anjo com a sua espada desembainhada e desceu do caminho.
Balaão bateu no pobre animal e a fez retornar ao caminho de seu interesse.
Mais uma vez O Anjo apareceu à frente do caminho enquanto eles estavam encurralados num corredor de arbustos de vinho. Mais uma vez a jumenta desviou do caminho. E Balaão novamente espancou o animal.
Passaram eles por um caminho mais estreito ainda, com a jumenta, não havia como passar dali, pois O Anjo fechou o  tal caminho.

Como assim?
Deus também fecha os caminhos planejados pelo homem?

Voltemos...
A jumenta viu O Anjo e definitivamente empacou.
Balaão se aborreceu de vez e espancou pela terceira vez a pobre quadrúpede.
Então Deus, O Senhor, fez abrir a boca da jumenta e ela disse:
 Vers. 30 E a jumenta disse a Balaão: Porventura não sou a tua jumenta, em que cavalgaste desde o tempo em que me tornei tua até hoje? Acaso tem sido o meu costume fazer assim contigo? E ele respondeu: Não.

A inteligência humana nos prega peças, imaginamos sempre a jumenta falando em “hebraico”. Ledo engano!
Caso a jumenta falasse no idioma comum àqueles homens, todos imediatamente ouviriam e entenderiam a mensagem. Mas não, ela ZURROU, como toda jumenta zurraria. Mas Deus deu discernimento ao homem, Balaão, e ele entendeu.
O grande mistério não é o burro falar algo que o homem sábio entenda. O raro mistério é o homem sábio entender a simples verdade, profundidade e inocente seriedade a qual um burro esteja falando, e receber esta palavra como conselho.
A jumenta primeiro falou com suas atitudes – afinal, as atitudes dizem muito!
Ela nunca havia “empacado”, sempre foi fiel ao seu dono, no carregar, no caminhar, no atender aos seus serviços.

Isso me faz pensar sobre o egoísmo e arrogância.

Somos acostumados com alguém sempre fiel ao nosso lado. Sempre que precisamos esse alguém está ali perto para te servir. Então ocorre o dia em que, por certo motivo, essa pessoa não faz mais o que você deseja, e pronto! Você bate na pessoa, a espanca para que faça o que você deseja, na hora que você quer! Pelo simples fato de você ter sido contrariado.

Balaão, por ser profeta, estaria apto para discernir o que Deus lhe falou e para obedecer ao que O Senhor disse em primeiro lugar. Mas esse “profeta” NÃO VIU O Anjo do Senhor à frente do caminho... Mas a jumenta, a sua serva, esta viu.
Deus não está se mostrando para alguns profetas, mas a jumentas!
Mas, infelizmente, os profetas não creem nas jumentas! Pelo contrário, batem nelas.
As atitudes e palavras ditas pela jumenta eram no intuito de mudar o comportamento e aconselhar Balaão.

Agora vejamos outro animal, na Bíblia, que também falou ao homem, no intuito de mudar também o seu caminho.

Gen.03: 01 a 06
Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?
E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,
Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.
Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.


Agora vamos entender uma coisa, pessoas conversarem com animais é comum nos dias de hoje, porém compreendê-los é incomum.
Quanto a jumenta, serva, muda, subserviente, não houve crédito a ela. Precisou insistir por três vezes.
Mas bastou a serpente falar uma única vez, linda, astuta, colorida, sem insistir, e a humanidade errou baseada em seus conselhos e seus errôneos caminhos.
A quem você vai dar ouvidos?

Alexandre Monsores – abr.2015

















quarta-feira, 25 de março de 2015

A FÉ E A RELAÇÃO COM OS 5 SENTIDOS




Consequentemente, a fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo.


Em tempos modernos, com tantos “evangeliquezes” ditos

pelo mundo, proporcionalmente a isso nunca vimos tantos 

homens e mulheres depressivos, angustiados, temerosos ou 

deprimidos.

Minha busca pela Fé bateu de frente com a Palavra de Deus 
em Romanos 10:17, e claro, com a mente inventiva que O Senhor me permite ter, pensei em como haveria de ter Fé, buscá-la através de outros sentidos, se não a Audição.

Venha comigo nessa busca.


TATO.

Quando ouviu falar de Jesus, chegou-se por trás dele, no meio da multidão, e tocou em seu manto,
porque pensava: "Se eu tão somente tocar em seu manto, ficarei curada".


A Fé que precisa de um toque. A fé que precisa de uma 

toalha, de pegar numa chave ou envelope, a Fé que precisa 

tocar o profeta ou o pastor. A fé que precisa bater ou 

pisar. 

A que é palpável!

Aquela mulher tinha fé, mas não o bastante, pois “se eu 

tocar” foi fundamental para medir essa loucura chamada 

Fé. Tomé cria o suficiente em Cristo ressurreto? Não, 

haveria de tocar em suas feridas para crer.

A Fé não vem pelo tocar... Mas pelo ouvir a Palavra de 

Deus!



OLFATO.

Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício superior ao de 
Caim. Pela fé ele foi reconhecido como justo, quando 

Deus aprovou as suas ofertas. Embora esteja morto, por 

meio da fé ainda fala.

Cheiro de gordura é agradável ao Senhor, o aroma de 

sacrifício é agradável a Deus.

Mas agora, nós, como sacrifício vivo a Deus, temos aroma 

agradável ao Senhor?

Nosso sacrifício tem levado aroma agradável ao trono do 

Altíssimo?

Ou estamos revivendo Amós 5?

"Eu odeio e desprezo as suas festas religiosas; não suporto as suas assembleias solenes.
Mesmo que vocês me tragam holocaustos e ofertas de cereal, isso não me agradará. Mesmo que me tragam as melhores ofertas de comunhão, não darei a menor atenção a elas.
Afastem de mim o som das suas canções e a música das suas liras.
Em vez disso, corra a retidão como um rio, a justiça como um ribeiro perene! "



Não alcançamos a Fé plena oferecendo sacrifícios inúteis a 

Deus! A Fé plena é a que, mesmo depois de mortos, como 

Abel, ainda falamos. Sem o sacrifício ou oferta perfeitos, 

após a morte vem o esquecimento de tudo o que fizemos. 

Acaba-se o legado.

Mas Monsores, qual é o sacrifício perfeito? Vamos à Bíblia:

Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados,
e vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus.


Mas a relação da Fé com AROMA é muito interessante. O 

sacrifício frio e mal cheiroso, no intuito de receber uma 

bênção... Isso não é Fé!

Melhor é obedecer que sacrificar. Logo, nada adianta 

ofertar pensando que Deus se agrada de rituais aromáticos 

se o homem não se submete às Suas vontades.

Não adianta ser imitador e “papagaio de pirata” de 

pastores, pregadores ou cantores, se o cheiro que você 

leva para Deus não é autêntico, através da fórmula que Ele mesmo estipulou. O nosso cheiro não interessa a Deus.

Veja o que Deus fala sobre incenso falsificado, feito pelo 

homem para si mesmo.

Não façam nenhum outro incenso com a mesma composição para uso pessoal; considerem-no sagrado, reservado para o Senhor.
Quem fizer um incenso semelhante, para usufruir sua fragrância, será eliminado do seu povo".


A ilusão que temos de que a Fé será aumentada pela forma 

de sacrifícios, a Fé que é embasada na crença que, 

oferecendo sacrifícios a Deus, Ele nos responde e 

abençoa... Isso não é Fé. É meritocracia! Ou seja, faço, 

logo sou abençoado, rasgando então o conceito de “Graça”.

Elevar aromas a Deus não me traz ou aumenta a minha Fé. 

... Mas pelo ouvir a Palavra de Deus!


VISÃO.

Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos.


Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.


Quantas pessoas circulavam ao redor de Jesus e não creram 

que Ele É Deus?

Temos aqui dois sinais que nos afirmam que Jesus É Deus: 

lenço separado à parte em João 20:07 e o titulus crucis sobre a cruz no calvário.
1.    A Bíblia reserva um versículo inteiro, para nos dizer que o lenço, foi dobrado cuidadosamente e colocado na cabeceira do túmulo de pedra.

Bem cedo, na manhã de domingo, Maria Madalena foi à 

tumba e descobriu que a pedra da entrada havia sido 

removida.

Ela correu ao encontro de Simão Pedro e outro 

discípulo... (aquele que Jesus tanto amara): João e disse 

ela: - "Tiraram o corpo do Senhor e eu não sei para onde o 

levaram."

Pedro e o outro discípulo correram ao túmulo para ver ...

O outro discípulo passou à frente de Pedro e lá chegou 

primeiro. Ele parou e observou os lençóis, mas ele não 

entrou no túmulo.

Simão Pedro chegou e entrou. Ele também notou os lençóis 

ali deixados, enquanto o lenço que cobrira a face de Jesus 

estava dobrado, e colocado em outro lado.

Para poder entender a significado do lenço dobrado, se 

faz necessário que entendamos um pouco a respeito da 

tradição Hebraica daquela época.

O lenço dobrado tem  a ver com o Amo e o Servo, e todo 

menino Judeu conhecia essa tradição.

Quando o Servo colocava a mesa de jantar para o seu Amo, 

ele buscava ter certeza em fazê-lo exatamente da maneira 

que seu Amo queria.

A mesa era colocada ao gosto de seu Amo e, o Servo 

esperava fora da visão Dele, até que o mesmo terminasse a 

refeição. O Servo não podia se atrever nunca, a tocar na 

mesa antes que o Amo tivesse terminado a sua refeição.

Diz a tradição que ao terminar a refeição, o Amo se 

levantava, limpava os dedos, a boca, a  sua barba, e 

embolava o lenço e o jogava sobre a mesa. Naquele tempo 

o lenço embolado queria dizer: "Eu terminei".

No entanto, se o Amo se levantasse e deixasse o lenço 

dobrado ao lado do prato, o Servo jamais ousaria tocar na 

mesa porque, o lenço dobrado queria dizer: - "Eu voltarei!".

A Bíblia reserva um versículo inteiro para nos contar que o 

lenço fora dobrado e cuidadosamente colocado na 

cabeceira do túmulo de pedra.

Jesus disse que Ele está voltando!

2.    O titulus crucis colocado sobre a cruz por Pilatos, onde este estava escrito em 3 línguas, incluindo o hebraico, diz sobre o “crime” que Jesus haveria cometido. Jesus, O nazareno, O Rei dos Judeus.
Isto em hebraico se translitera como Yeshua HaNazarei wUmelech Yehudim – onde encontramos a cada letra inicial de cada palavra a seguinte inscrição: YHWH – Yaveh.

Ou seja, Pilatos sendo usado por Deus escreveu que Jesus é 

Deus!

Mas no que adiantou os judeus verem, lerem, visto tal 

inscrição se a fé não lhes foi acrescentada?

E nós não precisamos ver os sinais para saber que Jesus É 

Deus, para a Fé ser aumentada. Não procuremos os sinais 

de Cristo para ter Fé.

Afinal, não precisamos ver as palmeiras inclinadas ou a 

transformar das dunas para ver que o vento existe.

A Fé não vem pelo ver... E sim pelo ouvir!


E por fim o PALADAR.


Como são doces para o meu paladar as tuas palavras! Mais do que o mel para a minha boca!



"O sal é bom, mas se deixar de ser salgado, como restaurar o seu sabor? Tenham sal em vocês mesmos e vivam em paz uns com os outros".



O HOMEM é SAL para Deus e a BÍBLIA é MEL na boca do 

homem.

Muitos homens acham que a Fé vem pelo “devorar” a Bíblia.

Muitos homens creem que a Fé vem pelo conhecimento de 

Deus, das coisas de Deus.

Muitos se tornam grandes teólogos e doutores da Lei, mas 

desconhecem o significado da Fé ou sequer tem uma 

experiência de Fé.

Ter conhecimento de algo que só pertence a Deus, como o 

domínio do Bem e do Mal (afinal, só Deus possui tal coisa) 

não se adquire Fé.

Achar que podemos estar como deuses na Terra não é sinal 

de propriedade de Fé.

Adão e Eva comeram do fruto do conhecimento do Bem e 

do Mal, crendo no que a serpente lhes disse, que seriam 

“como Deus”, mas quão enganoso foi aquele sabor!

Quão amargo foi o paladar da desobediência!

O homem deseja ter domínio das coisas de Deus!

O homem deseja saber a profundidade do conhecimento e 

mistérios de Deus, a qualquer preço, mas o sabor dessa 

busca não aumenta a nossa Fé!

A Fé não vem pelo gosto da “vitória com sabor de Mel!”.

A Fé não vem pelo gosto ou sabor dos frutos que comemos.

A Fé não vem por degustar ou saborear algo que Deus 

proibiu. A Fé vem pelo ouvir.

Ouvir o que? Ouvir a Cristo! O Logos, A Palavra de Deus!

Que possamos ouvir mais a Deus para aumentar a nossa Fé.

Que possamos pregar e ensinar mais sobre Cristo para 

aumentar a Fé daqueles que a estão perdendo!

De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.


Alexandre Monsores – Abril de 2015